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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

OS ATABAQUES

 

  

A história do atabaque

Em nossas giras de Umbanda, é muito comum se ter presente o atabaque, um instrumento lendário e de origem afro. Esse instrumento dá ritmo e axé aos cultos, possibilitando uma melhor incorporação e dando maior energia aos trabalhos.
O atabaque é um instrumento Sagrado, Consagrado e Firmado por Orixás e Guias e tem uma força poderosa, que em uma gira faz toda a diferença. Para aprendermos um pouco mais sobre o atabaque e seus fundamentos, trago algumas informações interessantes sobre o mesmo, relacionado aos cultos afro religiosos, dentre eles, Umbanda e Candomblé.
Segundo a Wikipédia, “O Atabaque de Origem Africana, hoje muito utilizado nos cultos aos orixás, de religiões também de origem afro, “E na verdade o caminho e a ligação entre o homem e seus orixás, os toques são o código de acesso e a chave para o mundo espiritual. 

Há três tipos de atabaque: Rum, Rumpi e o Lê. O Rum é o atabaque maior, o Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogã que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é usado para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo. Importante saber que cada atabaque tem suas obrigações a serem feitas, pois o atabaque praticamente representa um Orixá.
Existem vários tipos de toques, Angola que se toca com mão e Ketu que se toca com a varinha. Na Angola existem vários tipos de toques, onde cada toque é destinado a um Orixá, por exemplo, Congo de Ouro, Angolão que seria destinado a Oxóssi, Ygexá que seria destinado a Oxum, etc. O mesmo acontece com Ketu, que se toca com varinha de goiabeira ou bambu, chamada aguidavi.
O couro também merece cuidados, como passar dendê e deixar no sol para que ele, o couro, fique mais esticado e possa produzir um som melhor.

Um Ogã seria como um Tatá da Casa e na maioria das vezes seu conhecimento é quase superior a um Zelador de Santo. Para ser um Ogã não basta saber tocar, e sim, saber o fundamento da Casa, salientando que saber o canto na hora certa, é de grande importância para um Terreiro.
Existem também outros tipos de componentes que se usam junto com os atabaques, como por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc. 
Existe também o Abatá, que seria um tambor, com os dois lados com couro, que se usa muito no Rio Grande do Sul e na nação Tambor de Mina.
Os tambores começaram a aparecer nas escavações arqueológicas do período neolítico.
O tambor mais antigo foi encontrado em uma escavação de 6.000 anos A.C. 
Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, depois foram usadas peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
De origem africana, o atabaque é usado em quase todos os rituais afro-brasileiros, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa são empregados para evocar os Orixás.

Os Pontos cantados são evocações, em forma de orações ou pequenas histórias, louvando um Orixá ou contando quem é o Guia, sua forma de atuação, sua força diante das dificuldades, sua relação com os Orixás, um chamamento de um filho que procura ajuda ou proteção, entre outras colocações de festividade e manifestação de fé. Os pontos têm sua associação, digamos assim, com os mantras indianos, com os Cantos Gregorianos da Igreja Católica, ou com os Cantos de Louvor à Deus dos Protestantes.Outra função dos pontos, ao serem cantados, é fazer descarregar e fluir as emoções dos médiuns e dos que procuram ajuda na casa, em vibrações relacionadas com os Guias e Orixás, permitindo assim, um perfeito entrosamento e equilíbrio do médiuns em seu trabalho e o alcance da graça solicitada..

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